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Um bom legado corporativo não se resume a balanços patrimoniais ou marcas registradas. É bem mais que isso. Estamos falando sobre cultura, propósito e a capacidade de inspirar novas gerações mesmo quando os fundadores já não estão mais à frente.

Enquanto 70% das empresas ainda não começaram seus projetos de desenvolvimento de novos talentos, empreendimentos visionários já entenderam que o futuro é benevolente com quem investe em continuidade, não apenas em resultados imediatos.

1. O Poder da Continuidade

Associar legado apenas ao fundador é um grande erro. A verdadeira herança de uma marca forte está na capacidade de perpetuar valores e competências. Um estudo da Harvard Business Review revela que a má gestão do sucedimento de CEOs e executivos de alto escalão resulta em perdas de valor de mercado próximas a US$ 1 trilhão por ano, considerando apenas empresas do índice S&P 1500 dos Estados Unidos.

A solução está na mentoria estratégica. A Heineken, por exemplo, mantém 90% de seus cargos gerenciais com novos líderes identificados, graças a um sistema que cruza desempenho com ambições pessoais.


2. Impacto Social

Empresas com propósito claro não apenas sobrevivem, elas moldam o futuro. A KPMG aponta que 45% das organizações familiares com legado bem definido têm desempenho acima da média, enquanto 53% destacam-se em práticas sustentáveis.

No Brasil, onde mais de 90% das empresas são familiares, apenas 12% chegam à terceira geração, segundo o IBGC. O motivo? Focar apenas no capital financeiro, ignorando valores que garantem resiliência e relevância.


3. Governança Corporativa

Legados duradouros exigem mais do que boas intenções. Uma pesquisa citada no artigo do Valor Econômico indica que empresas com práticas robustas de governança ESG apresentam desempenho 20% superior em ROI comparadas às demais. A razão é simples: processos claros aumentam a transparência, integridade e adaptabilidade, pilares importantíssimos para navegar até nos mercados mais voláteis.

Não se trata de burocracia, mas de estratégia. Um conselho diversificado e políticas antifraude, por exemplo, evitam crises que mancham reputações construídas por décadas.

4. Inovar sem perder o tato

Insistir em sistemas ultrapassados também são um risco silencioso. 34% dos CEOs identificaram a IA como o principal tema da próxima transformação empresarial, superando outras tecnologias. O desafio não é abandonar o que funciona, mas integrar inovação sem perder a essência.

Aqui na Blue6ix, combinamos inteligência artificial com gestão humanizada para tomar decisões embasadas em dados e alinhadas ao nosso propósito. Usamos tecnologia para acelerar a formação de líderes, mas sem abrir mão da empatia e da humanização.

Conclusão

Legados não são projetos de aposentadoria, são escolhas diárias que promovem a longevidade do negócio: capacitação de colaboradores, adoção de políticas éticas, investimos em quem ainda nem entrou no mercado.

Empresas que colocam a gestão de pessoas e a governança no centro de sua estratégia não apenas sobrevivem — elas influenciam mercados e se tornam referências para as próximas gerações.

Pronto (a) para transformar o legado da sua empresa? 

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