Se você é empresário, certamente já se perguntou: “será que o meu concorrente é melhor?”, “os meus resultados são eficientes?”. O benchmarking pode te ajudar a compreender melhor tais questionamentos. E mais: como extrair estratégias transformadoras dessas comparações.

Benchmarking deriva do termo inglês “benchmark”, que significa referência. Essa estratégia consiste em uma análise estratégica das melhores práticas usadas por empresas do mesmo setor que o seu. O objetivo da sua utilização é bastante claro: aprimorar processos, produtos e serviços a partir das experiências do mercado. Consiste no monitoramento de empresas concorrentes. Isso mesmo!

E por que eu devo fazer esse tipo de pesquisa?

Este ponto de referência é super válido como uma forma de validar a sua própria empresa. Já ouviu a expressão: “aprenda com o erro dos outros”? Aqui ela se aplica perfeitamente.

Com a avaliação das concorrentes você entenderá como se posicionar, no que deve se inspirar e o que não deve replicar no seu negócio.

Atualmente, existem diversas categorias de benchmarking:

1. Interno: analisa melhorias dentro de setores da própria empresa;
2. Cooperativo: empresas que firmam parcerias e compartilham informações;
3. Genérico: a análise é feita em cima de processos que não são concorrentes. Aqui leva-se em consideração o processo em si, não o nicho;
4. Performático: atrelado ao desempenho dos negócios;
5. Competitivo: visa analisar a concorrência, a fim de superá-la. Aqui há comparação dos seus processos com os da outra empresa.

Neste artigo, vamos focar no Benchmarking Competitivo.

Como o Benchmarking deve ser feito?

Antes de realizar a pesquisa, seu negócio deve ter parte da análise SWOT definida (pontos fortes e fracos), a fim de compreender o que busca na utilização da estratégia. Lembre-se sempre: “Quem não sabe o que procura, não reconhece quando encontra”. Por isso, primeiro você precisa conhecer o seu negócio.

Sua análise pode ser realizada de diversas formas, sendo iniciada pelo Planejamento – antes de iniciar seu rastreio, é importante mapear as empresas que são suas concorrentes diretas.

Logo em seguida deve-se seguir os passos:

1. Análise: após a coleta de dados (por meio de análises de mercado, extração em canais que compartilham informações e/ou com parceiros), serão identificados os pontos a serem trabalhados;
2. Interpretação: o que esses dados significam em um contexto definido?;
3. Avaliação e mensuração dos dados a partir das métricas definidas anteriormente: como a minha empresa pode melhorar, a partir disso? Será elaborado um escopo com as tarefas e objetivos a serem seguidos;
4. Implementação das ações: prática de tudo que foi definido.

Além disso, para que haja garantia da boa execução da pesquisa, é fundamental respeitar os princípios da confidencialidade e legalidade (obtenha os dados de forma transparente!). Isso garante o sucesso do seu Benchmarking, e leva à reciprocidade e confiança diante do mercado.

Como utilizar as informações da concorrência para prosperar

A pesquisa deve ser vista como uma forma de crescimento da empresa e inovação, não deve ser utilizada a fim de copiar sistemas.

Ao utilizar o Benchmarking, da forma correta, você será capaz de:

1. Identificar novas tendências e estratégias;
2. Perceber em que pontos sua estrutura demanda melhorias;
3. Utilizar como referência o que está dando certo nas demais, aperfeiçoando a técnica;
4. Motivar sua equipe traçando novos objetivos.

Essa ferramenta não deve ser utilizada de forma isolada, mas como uma prática que pode auxiliar o seu negócio a pensar “fora da caixinha” e tornar-se mais competitivo no mercado!

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